09-10-2011 Domingo, 07:00h debaixo de chuva, relampagos e trovoadas lá estávamos nós rumo Lapa para mais uma caminhada da natureza. Apesar do mal tempo, o pessoal estava animadissimo, tanto que lotamos o ônibus do SESC que nos levou até a Colonia Municipal da Lapa onde fomos recepcionados com um delicioso café com quitutes da região.
Como é de praxe fizemos a inscrição, ouvimos as coordenadas do caminho, fizemos um alngamento e botamos o pé na estrada, ou melhor na lama.
Uma garoa fina nos acompanhou por um bom trecho, os precavidos levaram capa de chuva, outros se protegeram com o que tinham, eu por exemplo, entrei em um saco de lixo. Muita lama pelo caminho, mas isso só aumentou a diversão dos caminhante equilibristas. Caminhamos por um estrada rural onde pudemos apreciar lindas paisagens, depois seguimos pela linha de trem onde pousamos para fotos.
Seguimos em frente e atravessamos algumas propriedades rurais, entre elas uma em especial, de criadores de abelhas, onde pudemos apreciar o delicioso morango com mel e própolis em grão.
Dali seguimos pelas estradas, sempre desviando das poças dágua e da lama. No caminho encontramos muitas propriedades de criadores de vacas leiteiras. Passamos por uma singela capelinha construida em pedra na beira da estrada, demos uma parada para tirar fotos e demos continuidade na caminhada.
Seguimos em frente e atravessamos algumas propriedades rurais, entre elas uma em especial, de criadores de abelhas, onde pudemos apreciar o delicioso morango com mel e própolis em grão.
O final do circuito foi na Igreja da Colonia Municipal, onde também aconteceu uma feira com os produtos da região.
Ainda cheios de ânimo e disposição, seguimos para o centro da cidade, que traz consigo, devido ao seu passado histórico, o turismo, que mostra a beleza existente em seu patrimonio histórico cultural, um dos mais importantes e conservados da região Sul do Brasil.
Depois de cometermos um "suicidio gastronomico", demos inicio ao nosso tour pelo centro histórico formado por 14 quarteirões com 235 edifícios tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Neste espaço, muitas são as casas que guardam a arquitetura típica. Casas caiadas de branco, rosa, amarelo ou azul, pé direito alto, todas testemunhas da História. Casas que trazem até hoje um pouco de cada século, sem perder a identidade e o encantamento.
Nossa primeira parada foi na igreja Matriz de Santo Antonio, construída entre 1769 e 1784 em estilo colonial português. Seu interior sóbrio e acolhedor guarda imagens do século passado, além dos túmulos dos coronéis Gomes Carneiro e Cândido Dulcídio, mortos em combate, nos dias em que a cidade esteve sitiada.
Dali seguimos para o Theatro São João, possivelmente inaugurado em 1876. Uma das mais preciosas peças arquitetônicas do acervo edificado na Lapa. Trata-se do último exemplar desse tipo de construção no Paraná a guardar suas características originais.
Seguimos até o Panteon dos Heroes, o mais importante Monumento Cívico do Paraná, onde estão guardados os restos mortais de General Carneiro, Coronel Amintas de Barros Braga, Coronel Dulcídio Pereira, Tenente Coronel Joaquim Resende Corrêa de Lacerda e de outros heróis.
