sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Rota Holandesa - Castro e Carambeí - Agosto 2013

Saímos de Curitiba com destino á Rota Holandesa, começamos pela cidade de Castrolanda, colonia fundada por imigrantes holandeses e que fica situada no município de Castro - PR.
Para dar continuidade as tradições e reviver a história, a comunidade criou o Grupo Folclórico Holandês, integrado por jovens descendentes. Além disso, foi criado o Museu dos Imigrantes, uma réplica das primeiras residencias construídas pelos pioneiros da região, onde guarda objetos e móveis doados pelas famílias de Castrolanda.
É lá que situa-se um dos maiores moinhos de vento do mundo. "De Immigrant" é um grande monumento, com 38,5 metros de altura, possui duas mós conseguindo produzir até 3.000 kg de farinha de trigo, e mecanismos, engrenagens, pinos e encaixes feitos quase que totalmente de madeira.
Dali seguimos para Carambeí, onde conhecemos o Parque Histórico de Carambeí, um museu a céu aberto, com 100 mil m². É uma réplica de uma colonia de holandeses, com estação de trem e linha férrea, igreja, chácara com a casa principal e paióis, roda d'água com moinho, matadouro, barracão de ordenha, museu, a primeira fábrica de queijos (atual batavo).
O parque é um projeto sócio-cultural que pretende eternizar a saga dos pioneiros holandeses e a evolução da história que constituiu a gente brasileira.







quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Tibagi - Março 2013

Um dos maiores atrativos da região de Tibagi, é o Parque Estadual do Guartelá, que oferece excelentes pontos de interesse natural como a cachoeira da ponte de pedra, o cânion Guartelá, o Salto Santa Rosa e O Salto Puxa Nervos, onde começamos nossa aventura.

Pouco mais de 15 km do centro de Tibagi, seguindo por uma estrada de cascalho com lindos visuais chega-se á propriedade onde localiza-se o Salto Puxa Nervos. Um local aconchegante, com um pequeno parque infantil, árvores frutíferas, flores, cachorro, carneiros, cavalos e muito verde por todos os lados.

Caminhando uns 600 metros por uma fácil trilha, com direito á ponte de madeira e outra metálica, chega-se ao majestoso salto, entre paredes rochosas cobertas de diferentes espécies vegetais, o que o torna ainda mais especial.
Ali pode-se ficar por horas sentindo o vento úmido e contemplando aquele cenário de uma beleza infinita e muita paz, além de um maravilhoso banho de cachoeira, para os apreciadores de água gelada.

O almoço oferecido pelos proprietários do local é fantástico, típico de fazenda, em um fogão de lenha enorme, com tachos de costela, carne de porco, arroz carreteiro, feijão tropeiro e outras guloseimas mais.

A aproximadamente 3 km dali chega-se ao Salto Santa Rosa. Com apenas 700 metros de caminhada, passando por uma antiga usina, chega-se a uma pequena mata, ao som estrondoso das águas do Salto. Os raios de sol atravessando as árvores adentram a mata verde. Caminhando um pouco mais é possível sentir o vento formado pela tao esperada queda d'água e vê-la com sua revoada de andorinhas e seus caudalosos 50 metros, que aparentam bem mais quando estamos aos seus pés.

Dali partimos para o Cânion do Guatelá, o sexto maior do mundo. O Guartelá possui inúmeros atrativos que configuram em belas paisagens, lugares misteriosos e insinuantes formações rochosas. Caminhar por suas sinuosas trilhas ladeadas de vegetações rupestres, descobre-se belezas impressionantes.
Em menos de uma hora de caminhada chegamos ao principal mirante do cânion, onde há uma plataforma grande para admirar a paisagem. O visual é impressionante, o rio Iapó correndo la em baixo, por toda extensão do cânion, e os paredões altos e imponentes cobertos pela vegetação deixaram todos boquiabertos.

Fiamos por ali um tempo admirando a paisagem e tirando fotos, depois pegamos outra trilha até a Cacheira da Ponte de Pedra, com 200 metros de altura. As águas da cachoeira foram esculpindo a rocha ao longo do tempo e a pedra transformou-se numa ponte natural.

Além dessa maravilha natural, de volta á trilha chegamos sem dificuldade aos "Panelões do Sumidouro". A ação da água do arenito criou grandes buracos em meio ás corredeiras, que proporcionam uma verdadeira hidromassagem. O difícil é encarar a água gelada, mas os corajosos não se arrependem, é revigorante.

Santo Antonio de Lisboa - Maio 2013

Santo Antônio de Lisboa é uma das freguesias mais antigas de Florianópolis, um recanto açoriano que recebeu milhares de imigrantes entre os séculos 17 e 18. Não sofreu impactos relevantes causados pela expansão imobiliária nas últimas décadas e continua a manter o seu ar pacato e charmoso, de vila colonial. A maior parte das suas ruas são pavimentadas e no bairro não existem prédios. A memória dessa época está embrenhada nas belas construções centenárias e na gastronomia local, voltada para os pratos à base de frutos do mar.
A cidade conserva além da arquitetura tradicional, costumes herdados pelos colonizadores açorianos como a Festa do Divino Espírito Santo, o Terno de Reis e o Boi de Mamão.
Próximo á praça central, em frente a Igreja da Nossa Senhora das Necessidades, é possível encontrar casas de artesanato típicos da colonização açoriana como cerâmicas de oleiros e as rendas de bilro.
Apesar de não ser próprio para banho, da praia é possível avistar a Baía Norte e a famosa Ponte Hercílio Luz, além de observar os raios dourados do entardecer, emoldurado pelo sol que se esconde entre a silhueta de barcos e dos morros no horizonte.


No centro histórico, estão as principais atrações turísticas não-naturais do bairro, como a Igreja de Nossa Senhora das Necessidades, o antigo Posto da Alfândega, casa onde se hospedou Dom Pedro II, e a primeira rua calçada do estado de Santa Catarina. Também acontece ali a Feira das Alfaias, mais conhecida como Feirinha de Santo Antônio de Lisboa.
Aos apreciadores, vale também uma caminhada até a praia de Sambaqui, um dos bairros de Santo Antonio. Durante o caminho aparecem várias construções típicas da herança colonial açoriana, que rendem boas fotos. O visual é um dos maiores atributos de Sambaqui. As pedras também são características da região e compõe a bela paisagem, onde pousam gaivotas que esperam o momento propício para mergulhar atrás de peixes.

Prudentopolis - Abril 2013

Prudentópolis, conhecida como a terra das cachoeiras gigantes, é a cidade mais "ucraniana" do Brasil. A cultura é bem presente no artesanato local, nas pessânkys (ovos pintados a mão), nas comidas e danças típicas e na arquitetura bizantina, estilo das construções religiosas.
A igreja matriz de São Josafat é considerada a mais bela desse tipo no Brasil. Nela destacam-se os entalhes em madeira, as relíquias trazidas da Ucrânia e o púlpito, que reconstitui um barco com rede de pesca, peixes em madeira, velas e cordas representando o apóstolo Pedro e a cúpula prateada.

Mas a grande atração da região são as cachoeiras gigantescas, quase cem. Dez delas com mais de cem metros de altitude. As mais majestosas são: São João, Barão do Rio Branco, Salto Mlot., São Sebastião e São Francisco, com 196m.
As trilhas molhadas são percorridas entre a mata verde. Pelo caminho cânions e pequenos animais silvestres fazem parte da beleza da cidade das cachoeiras.

O Salto São João, com 84 metros de altura, com um grande volume de água, possui um conjunto paisagístico de grande beleza onde é possível avistar o cânyon do Rio São João.

O Salto Barão do Rio branco, com 64 metros de altura e significativo volume de água, o salto é utilizado para geração de energia elétrica. É possível chegar a base do salto através de uma escadaria dom 478 degraus.

Salto São Francisco um dos cartões postais da cidade, considerado o mais alto do sul do Brasil, com 196m de queda livre, é o mais importante de Prudentópolis. Tem uma beleza impressionante, não apenas pela sua altura como pelo volume de água, a formação rochosa, a água límpida e a queda espetacular. Proporciona um impressionante espetáculo, onde a água transforma-se em névoa antes de tocar o chão.

Zimbros - Abril 2012

Não é preciso dizer que o local é encantador. Uma praia que vale a pena ser visitada, o lugar  é incrível com costões, córregos e riachos. A natureza não economizou no quesito belezas naturais. 
Os barcos dos pescadores, nativos da praia de Zimbros, deixados na orla garantem uma paisagem rústica e acolhedora. Lugar encantador, perfeita para relaxar e curtir o lado bom da vida.