sábado, 7 de julho de 2012

Foz do Iguaçu - 13/11/2011


Um dos melhores passeios que já fiz. Não estava nos meus planos visitar Foz do Iguaçú, mas um dia navegando na net me deparei com um anuncio do SESC sobre a viagem. Convidei Rita e Helena e lá fomos nós. Saímos de Curitiba ás 22 horas com um grupo muito animado, mas como a viagem foi noturna, preferimos dormir para chegar em Foz com toda disposição.

Chegamos no hotel ás 8:30 horas, fizemos o check in, deixamos as malas no quarto e fomos recepcionados no restaurante do hotel para um revigorante café da manhã. Terminado o café, fomos conhecer as Cataratas do lado Brasileiro.

O lugar é incrivelmente lindo, uma das paisagens mais belas que o ser humano pode conhecer. Se você acha exagero é porque ainda não foi lá. É inexplicável, só mesmo vendo. Logo que chegamos ao primeiro mirante, já ficamos impressionados com a beleza do lugar. Os quatis apareceram para nos recepcionar A trilha possui 1.200m de extensão, e ao longo do seu percurso existem mirantes de onde podemos apreciar esse grande espetáculo da natureza.

A noite, como todos estavam cansados, não foi programado nada. Fomos até o shopping ali perto, fizemos um lanche e voltamos ao hotel. Subimos ao quarto, tomamos um banho e ficamos descansando, pois no dia seguinte tínhamos mais uma aventura.

Acordamos cedo, tomamos um belo café e seguimos em direção a Itaipu Binacional, um dos projetos de egenharia mais ambiciosos do mundo. A barragem é uma imensa estrutura de concreto de oito quilômetros de comprimento por 167 metros de altura, que contorna o reservatório da Itaipu Binacional. Embarcamos em um ônibus que nos levou a um tour por toda a extensa área da represa, paramos na Estação Mirante Central, um ponto privilegiado para a admiração da barragem e do vertedouro. Um momento único em um lugar que se destaca como um dos mais belos cartões postais da cidade de Foz do Iguaçu.

Na volta, como a tarde seria livre, ficamos próximos á divisa com o Paraguai e atravessamos a Ponte da Amizade a pé para conhecer o tão famoso comércio do local. Uma verdadeira loucura, parece um formigueiro quando é mexido. Gente para todo lado, o transito totalmente louco. Fizemos algumas compras e resolvemos pegar uma Van para voltar ao hotel. LOUCURA..... Um apinhado de carro trafegando sem nenhuma lei, não existe contramão, tudo é valido. Mas sobrevivemos rsrs

Á noite fomos a um restaurante onde pudemos apreciar uma maravilhosa culinária de massas, risoto, salada e um delicioso vinho. Foi uma noite fantástica, com todo grupo. Aproveitamos para conhecer melhor o pessoal, foi uma ótima oportunidade, já que nos passeios todos ficam extasiados com as belezas e não da muito tempo de conversar.

O dia seguinte estava programado para ir ao Paraguai, como ja tinhamos ido, resolvemos conhecer as cataratas no lado Argentino, que fica dentro do Parque Nacional Del Iguazu. Contratamos uma Van no hotel e seguimos nosso destino. Passamos pela aduana Argentina, onde trocamos nossos reais por pesos e ficamos algum tempo aguardando a liberação dos documentos.

Já com o mapa, pegamos o trem da estação central até a estação das cataratas e de lá para a Gargante do Diabo, principal atração do parque. Seu percurso é de aproximadamente 2.080 metros, por uma passarela. A força da água é tão grande que são formadas densas nuvens de vapor que, dependendo do vento, invadem todo o mirante dando um refrescante banho nos visitantes, e quando pensamos que nossos olhos viram tudo o que a natureza poderia nos proporcionar, percebemos que ela sempre nos guarda agradáveis surpresas. A proximidade segura da Garganta do Diabo, maior salto das Cataratas do Iguaçu, nos é proporcionada somente aqui.
Saindo do parque, demos uma volta pela cidade, onde compramos queijos, azeitonas e alfajores.

A noite ficamos no hotel descansando e de manhã cedinho já estavamos tomando café e nos preparando para mais uma aventura. Nosso destino era o parque das aves, o maior da América Latina. Existem aves nativas brasileiras, e também aves de várias partes do mundo. Além das aves, há também um ‘borboletário’, um espaço para répteis como: sucuris, camaleões, iguanas, jibóias, e tartarugas. As aves ficam em verdadeiras gaiolas gigantes, por dentro das quais passa a trilha, dando ao turista a oportunidade de ficar frente a frente com as aves, fazendo fotos e filmagens diretamente, sem a interferência de grade. Infelismente neste dia choveu e não pudemos aproveitar o máximo do passeio, mas valeu assim mesmo.

Saímos de lá e fomos até o Marco das Tres Fronteiras. Estar em um ponto geográfico onde se encontram três países e, além disso, vê-los separados pelo quinto maior rio do mundo (o Rio Paraná), e na foz do rio (Iguaçu), pode parecer fantasia. Mas é a mais pura realidade na região da Tríplice Fronteira, em um local marcado pela natureza e pelo homem.

De lá seguimos direto para o Templo Budista, local de orações e meditações da comunidade oriental de Foz do Iguaçu. Com belíssima arquitetura, possui uma edificação onde se encontra o templo, na parte superior do templo, existem cinco estátuas de Buda que representam, entre outras coisas, a alegria, a sorte e a saúde. Na ampla calçada em frente ao templo, estão colocadas 108 estátuas de cerca de 2 metros de altura cada. A posição de uma das mãos significa boas-vindas e a outra energia positiva. Uma mensagem chama a atenção, escrita numa placa: NA MO A MI TUO FO. Logo abaixo vem a explicação de que ao recitá-la (lê-se NAMO AMITUOFO) nós vamos “eliminar nossas aflições e sofrimentos, e trazer saúde, longevidade, riqueza, harmonia e outros benefícios”. A parte interna do prédio, os visitantes só tem acesso à Sala dos Guardiões, na qual estão estátuas de 18 discípulos de Buda, entre eles Kalika, Nantimitolo e Kanakavatsa – o espaço, que fica no térreo, não pode ser fotografada ou filmada. Mas o destaque maior, é uma estátua de Buda, sorridente, que tem cerca de 7 metros de altura, representa a doutrina budista e está posicionado de costas para o templo e de frente para a região fronteiriça.

No retorno á Curitiba, passamos por Cascavel, onde tivemos a oportunidade de conhecer o artista plástico Dirceu Rosa. A residência e ateliê do escultor é bastante original. Sua fachada é toda trabalhada com motivos de dedos, desde o portão, muro, janelas, portas e móveis que foram entalhados pelo próprio artista. As mãos e os dedos são uma constante nas obras de Dirceu.


















  






 


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